sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia 18: Meme Literário



Dia 18 – Você lê livros que não são para sua idade? Como livros infanto-juvenis ou YA para quem é adulto, ou livros adultos para quem é adolescente.

Bom, não acho que livros realmente têm uma idade específica para um público. mas vou comentar essa questão retroativamente. Na escola em que eu cursei o ensino infantile fundamental (até a 7a série), os livros eram dispostos nas prateleiras da biblioteca por idade de público alvo. Ou seja, havia a prateleira da primeira serie, segunda serie, etc.
Eu nunca fui muito ligada a seguir regras de leitura, então... comecei lendo os livros da estante imediatamantente superior a minha idade...E foi ficando incontrolável...comecei lendo João Carlos Marinho, Stella Carr e Pedro Bandeira, aos 10 anos anos descobri Agatha Christie, e quando comecei a levar Sidney Sheldon pra casa, minha mãe colocou um basta.
Para ela, aquilo havia ido longe demais, e fui proibida de ler sheldon até completar 15 anos. proibição que nunca entendi, pois havia apenas lido "O fantasma da meia noite", da coleção juvenil do cara, e não "O outro lado da meia-noite", como ela havia lido... heheh
Bom, proibição suspensa aos quinze anos, quando ela mesma teve a honra de me dar 3 livros de Sheldon como presente de aniversário no dia exato em que eu completi a idade prevista pela sentença. muito justo.
Depois disso, não acredito que nenhum livro "não seja pra minha idade", a não ser que mamãe o diga. E não acho que ela vá me proibir de mais nada agora...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dia 17 - Meme Literário


Dia 17 – Cite um livro que você achou que iria gostar e acabou não gostando. Fale sobre ele.


Não foi fácil pensar em um livro assim, até porque geralmente não dou muito crédito a um livro antes de lê-lo, a não ser que seja de um dos meus escritores favoritas, e estes até hoje nunca me decepcionaram... Mas acho que Brisingr, daa trilogia de Eragon, por acabar sem acabar, e terminar com um relato irritante de que a trilogia foi extendida e vigou uma saga, ou algo do gênero.
Conforme eu ia chegando ao fim, percebia cada vez mais pontos soltos na narrativa e imaginava como o autor conseguiria resolver todos em tão poucas páginas e essa agonia foi se arrastando até eu bater de cara com aquelas desculpas esfarrapadas de que não coube tudo num livro só. Muito decepcionante.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dia 16 - Meme Literário



Dia 16 – Cite um livro que você achou que não iria gostar e acabou adorando. Fale sobre ele.

Essa é clássica da minha pessoa... Por incrível que pareça, "Harry Potter e a Pedra Filosofal"

Explicando: 

Minha mãe sempre teve mania de supor que eu gostaria de ler este ou aquele livro. Já eu prefiro escolher minha leitura por mim mesma (sempre fui assim). Isso foi bem perto da época em que eu me apaixonei pela Agatha,eu tinha uns 10 anos e acho que estava lendo uma coleção de mistérios infanto-juvenis, as Aventuras da Turma do Gordo, de João Carlos Marinho, e foi o começo da minha história com romances de aventura, detetives e assassinatos.
No meio dessa história toda, mamãe chega com um livro sobre uma pedra filosofal, dizendo que o Fernandinho, filho de uma amiga dela, havia adorado e emprestado pra eu ler.
Tudo bem que o Fernandinho era um colega divertido, mas o livro tinha cara de ser, como a minha mente de 10 anos catalogou, "Aqueles livros chatos de adulto tentando colocar matérias da escola no meio de histórias pra gente achar mais divertido".
Resumindo a história, o livro ficou dentro do meu armário, soterrado por um bando de casacos, por uns 2 meses, até que o dono começou a cobrar o livro de volta. Por puro orgulho da minha fama de leitora voraz (eu apostava na escola o tempo que demoraria pra ler tal ou tal livro), lá fui eu ler o tal do livro pra me livrar logo disso.

Mal sabia que nunca mais veria o mundo ao meu redor do mesmo jeito. o livro me conquistou desde a primeira página. E depois disso, não parei mais.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dia 15 - Meme Literário



Dia 15 – Qual é o seu vilão literário favorito? Por que?

Hum... Favorito é uma palavra muito delicada. Mas acho que o “Nada” da História sem fim seria o meu escolhido.
Além de ser impalpável, característica assustadora, personifica todos os nossos medos mais profundos, especialmente por se fortalecer de nossas dúvidas e fraquezas.
Também é meu favorito porque só pode ser vencido por mim, pela Minha imaginação, assim como a de cada um que lê o livro e começa a recriar Fantasia junto com Sebastian.

Como disse G. K. Chesterton,

Contos de fadas são mais que verdade; não por que nos dizem que dragões existem, mas por que eles nos dizem que dragões podem ser derrotados.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dia 14 - Meme Literário


Dia 14 – Se você pudesse fazer uma pergunta para o seu escritor preferido (vivo ou morto), qual seria o escritor seria e qual seria a pergunta?

- Dear Agatha, O que você estava fazendo naquele ano? Você sabe qual!

Sempre quis saber como ela conseguiu passar um ano inteiro despistando a própria família, depois que se divorciou do Capitão Archibald Christie...

domingo, 23 de outubro de 2011

Dia 13 - Meme Literário



Dia 13 – Se você pudesse trocar de lugar com o personagem de um livro, qual seria? Que história dessa personagem você gostaria de viver?

Ah, trocaria de lugar a qualquer momento com o meu querido Hastings, só pra ficar observando a massa cinzenta de Poirot funcionando. Qualquer história daria, mas acho que não gostaria de estar lá em Cai o Pano.
E se eu dissesse o porquê seria spoiler.


sábado, 22 de outubro de 2011

Dia 12 - Meme Literário



Dia 12 – Se você pudesse conhecer um lugar/mundo que só existe nos livros, qual seria? Por que?

Tenho algumas escolhas...
Adoraria viver na Inglaterra pós-Elizabethiana, com seus cavalheiros e damas da sociedade, mas com o começo das aventuras literárias e a riqueza dos verões na Riviera... o período dos romances sórdidos e dos detetives particulares, e dos doces espiões, cinema em preto e branco... aiai...
Adoraria viver na Terra dos meninos pelados, ou nas cidades tranquilas de criança de pé no chão e batalhas de bola de areia como os Meninos da Rua 15, ou o Menino maluquinho
Adoraria viver em Fantasia, lutando contra o nada com toda a força da minha imaginação, voando nas costas de um cachorro gigante e dócil, e passeando com a Imperatriz Menina...
Não posso deixar de falar do mundo Mágico por trás do nosso, no universo Potter. Acho que porque vivi por tantos anos preza entre os dois mundos (o dele e o nosso) e o dele me parece tão mais real que o meu...Não sei, tenho a imagem tão perfeitamente gravada na mente que frequentaria Hogwarts com o prazer a naturalidade de uma boa leitora de J.K. Rowling.
Enfim, acho que já vivi (e até hoje vivo) em cada um desses mundos, cada vez que um portal mágico se abre e mergulho num dos meus livros..

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dia 11- Meme Literário



Dia 11 – Cite um livro que fez você rir. Fale um pouco sobre ele.



AUhauhauahuah, Odeio ser clichê, mas essa escolha óbvia foi a primeira que me veio à cabeça... XD 
Muito divertido, bem bolado e fruto de uma das novas realidades da internet, a colaboratividade, esse livro ficou marcado pra mim por ser uma coletânea que eu vi nascer e crescer, e que ainda vejo divertir muita gente por aí.


Além de tudo, mostra um caminho que muita gente duvidava ser possível: um livro, em papel, nascido de post do twitter, e comprado por adolescentes, jovens, adultos, professores.... no Brasil todo. Parabéns aos nerdinhos queridos que mostraram a muita gente que internet e livros, leitura e o ciberespaço não vieram pra se opor, mas pra se complementar.

E, claro, mostraram isso através de muitas risadas....

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia 10 - Meme Literário



Dia 10 – Se você pudesse escolher um único livro para ganhar/comprar até o final do ano, qual seria?



O caçador de Gigantes.

Por nenhum motivo especial além do fato de este ser o primeiro livro de uma saga da qual eu possuo o segundo livro. A saga se chama Contos de Árian. Comprei o segundo livro (O lobo de Gaia) num daqueles surtos de amor a primeira vista na bienal passada, e só fui notar que era a continuação de um outro livro depois de chegar em casa (ele era o ultimo exemplar e so vendia lacrado, achei no cantinho da prateleira mais encondida do stand).
Já procurei pacas nas livrarias da vida, mas parece que é de um autor meio desconhecido, e não fez muito sucesso, então minhas tentativas de encomendar ficaram a ver navios... e o pior é que o segundo livro é bem interessante, então fico morrendo de curiosidade de saber o que veio antes e, claro, o que vem depois... Ainda espero conseguir... quem sabe do Papai Noel, se eu for boazinha....

do Dia do Arquivista






Arquivo em Dia de Chuva
Carlos Drummond de Andrade



             Chove. Além de ensopar as pessoas, a chuva desmoraliza as agendas de 
compromissos. Não se cumprem os encontros marcados se a Cidade ficou alagada, os 
carros enguiçaram, os telefones idem. Com o indivíduo preso em casa, a ocasião é boa para 
mexer em papéis, reler cartas esquecidas, rasgar recibos de contas velhas e até mesmo o 
que julgávamos relíquias para a eternidade e são apenas letras fanadas. 
             Arquivo tem isso: ao atingir certas proporções, é necessário jogar fora pelo menos 
um terço do acervo. Uns preferem queimar o passado, outros o atiram à lixeira. Tétrica é a 
opção do Ministério da Educação e Cultura, que preferiu incluir na lista telefônica do Rio o 
telefone 264-6378 com este dado: “Depósito Arquivo Morto”. Haverá nada mais morto do 
que um arquivo morto, conservado em depósito? Imagino fantasmas de requerimentos, 
lêmures de despachos e certidões, abantesmas de atas, tentando forçar as pastas, as gavetas do lúgubre cemitério burocrático, e letreiros fosforescentes nas paredes tristes: “Never more”. “Requiescat in pace.” “Acabou.” 
           Chove. Meu arquivo pessoal já não cabe no apartamento, ou melhor, não cabe em 
mim mesmo. Aproveitarei a chuvarada para despojá-lo do que perdeu importância, se é que 
a teve, e está guardado por negligência. Por que veio parar aqui esse programa de cinema 
do Metro-Copacabana, anunciando Pic-Nic, de William Holden? O Metro foi demolido, o 
ator acaba de morre; não há razão para conservar este farrapo de noite velha. E esses 
cartões com votos de felicidade que, renovando-se a cada ano, perderam a validade, pois 
cada um se referia a um Natal e Ano Novo, e cessou o período de vigência curta. 
            Guardei esta cópia de carta porque me pareceu que devia reservar para meus netos e 
bisnetos a comprovação de uma atitude amadurecida em noite de vigília. Como custou 
escrevê-la. O número de linhas riscadas é maior do que o de linhas definitivas. Que 
significa isso? Nem me lembrava mais do caso, e vou pretender que meus descendentes se 
interessem por ele? Mal consigo explicar a vaidade que me induziu, já não digo a guardar 
esta carta, mas a escrevê-la. Não sinto mais a irritação que a ditou, o empenho literário que 
a poliu. Teria sido tão mais simples não redigi-la. 
            Já esta outra cópia tem a nota: “Não remetida.” Devo ter sofrido influência de André 
Gide, que tinha o hábito de escrever e não botar no Correio. Escrevendo, lavava a alma; 
para que remeter, se a alma já estava lavada? Tarde aprendi que bom mesmo é dar a alma 
como lavada, sem o trabalho de escrever uma linha. Para o chamado escritor, nada melhor, 
afinal de contas, do que não usar a faculdade da escrita. Podem acusá-lo de preguiçoso, de 
incompetente ou das duas coisas ao mesmo tempo; ele tem lá suas razões para furtar-se ao 
árido exercício de converter idéias e sentimentos em palavras apropriadas, e não 
simplesmente aproximadas. 
            Surgem fotografias. Reuniões a que a gente comparece por obrigação e das quais 
não ficou o mais leve traço na vida. Esses cavalheiros, essas senhoras estão inaugurando 
qualquer coisa e sorriem porque convém fazer cara alegre em vez de cara triste ou 
entediada. Há uma fita que vai sendo cortada. Não aparecem, mas discursos detonam como 
de preceito. Não sou eu que estou ali, de roupa escura, sorrindo ou fingindo ouvir, é um ser 
convencional que às vezes tenho de assumir por força da sociedade. Rasgo. 
            Rasgo cartas e bilhetes indiferentes, de pessoas indiferentes, que nem sei mais quem 
são, mas um dia cruzaram na minha vida, deixando uma sombra de papel. Também escrevi 
coisas assim para centenas de pessoas, que talvez a esta hora estejam praticando a mesma 
faxina, graças à chuva. Em algum lugar do Brasil, rasgam-me por efeito de chuva. 
             As correspondências de velhos amigos que se forma ou ainda vivem (que crueldade 
intrínseca nesta palavra: ainda!), estas não deviam ficar misturadas, por mesquinha ordem 
alfabética, a papéis que já não dizem coisa alguma, como de resto a quase totalidade dos 
papéis, tempos depois de escritos. Aquelas me doem porque não usei envoltórios plásticos 
transparentes para conservá-las livres de estrago pelo manuseio e pelo tempo. Devia abrir 
com freqüência maior as pastas em que se encontram. Sei o que essas cartas dizem, mas é 
doce fingir que ignoro o conteúdo, e tomar conhecimento dele por mais uma primeira vez. 
            Onde estão Rodrigo e Aníbal e Mário e Emílio e Manuel e Mílton e Alberto e outros, 
outros? Espalhados sob lápides e inscrições? Não; estão aqui, comigo, a um metro de 
distância, conversáveis, conversando. Sem emissão de voz; a letra é voz, a caligrafia fala. 
              Cartas de pais e irmãos formam outro bloco vivo de acontecimentos, lembranças, 
coisas indeléveis, de uma doçura venenosa, de tão funda. Todos foram-se embora. Todos 
ficaram. Paro de revolver guardados num poço sem fundo, chamado arquivo. A chuva 
começa a serenar. Ainda bem. 

Carlos Drummond de Andrade 
Jornal do Brasil, Caderno B, pág. 7, 19/11/1981

Post dedicado à minha mãe e minha prima,  formadas na doce profissão de arquivista, profissional que refaz o trabalho de Drummond em dias de chuva e de sol, com memórias suas e de pessoas que nunca conheceram...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dia 09 - Meme Literário


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Dia 09 – Você costuma ficar com todos os livros que compra? O que faz com aqueles que não gosta? Troca? Dá? Fica?

Não costumo comprar livros pra mim mesma.. a não ser em promoções super legais ou em casos onde não consigo achar o livro em biblioteca alguma e nenhum amigo tem pra me emprestar. Por incrível que pareça, pra uma leitora de carteirinha, não tenho aquele apego exagerado ao livro físico em si. Acho que por ter uma boa memória sempre me preocupei mais com o conteúdo. Assim, a maioria dos livros que eu tenho foi presente ou indireta pros meus pais... heheh Ou fruto de uma paixão arrebatadora em uma bienal ou um sebo (adoro sebos).
Sendo assim, a maioria dos livros que eu compro é pra dar pra outras pessoas.  mas não tenho costume de dar meus próprios livros pra alguém... trocar mesmo só costumava trocar uma vez por ano, no Dia do troca-troca da Biblioteca da Escola, onde todo aluno levava um livro pra trocar com alguns selecionados do acervo ou com os amiguinhos... era bem legal.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia 08 - Meme Literário


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Dia 08 – Quantos livros você tem? Qual o autor que você tem mais livros? Fale um pouco sobre isso.

Ui... Essa tá difícil...Houve uma época em que eu parei pra contar, classificar, fazer uma lista de títulos e tal... Mas quando cheguei no quinto livro, ja tava relendo tudo que eu tinha, perdida na bagunça de todos os livros no chão... Então de lá pra cá venho procrastinando a tarefa... XD Bela estudante de Biblioteconomia, han?

Bom, contando com os livros infantis que eu ainda guardo pra ler pra uma eventual criança que vem aqui em casa (tá, eu admito: eu releio sozinha volta e meia XD), acho que tenho uns 300. Sem contas os Gibis da Turma da Mônica... Só de gibi eu tinha 500, mas teve uma época que doei boa parte pra o hospital do câncer, e nunca mais minha coleção recuperou o volume anterior... mas não me arrependo.

Do mesmo autor (novamente sem contar o Maurício de Sousa)... ai ai... Venho colecionando os livros dela desde que tinha 11 anos, e na época minha fonte principal eram as feiras de livros de rua do Rio e os sebos pra onde eu arrastava meus pais sempre no meio do caminho de alguma hora marcada em médico... e eles tinham que me satisfazer rápido pra não perder a hora... heheh

A Autora? A Dama do crime, minha querida Agatha Mary Clarissa Miller ( Christie) Mallowan. Embora seja mais conhecida apenas pelo sobrenome do primeiro marido, Archie Christie. Além de ser de longe minha autora favorita, sua vida, suas aventuras e sua maneira de olhar o mundo me encantam... e não sei quantas pessoas mais poderiam falar assimd e uma autora de romances policiais, mas é assim que a vejo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dia 07 - Meme literário



Dia 07 – Você costuma emprestar ou pegar livros emprestados? Sim? Não? Por que?

SIM!
Sinto o maior prazer me emprestar livros, e ler livros emprestados economiza uma graninha e nos diverte do mesmo jeito.
Cheguei a desenvolver uma planilha de empréstimos, com os títulos que eu emprestei, e a quem, e os que eu peguei emprestado, e de quem(A planilha acabou virando multimidia, pois agora também conta os cds e dvds).
Acho uma bobeira quem não empresta livros por ciúme... Claro que eu recomendo cuidado, e não empresto q alguém que só vejo esporadicamente, mas se recusar a emprestar acho exagero e uma demostração de amor maior à forma que ao conteúdo.

domingo, 16 de outubro de 2011

Dia 06 - Meme Literário




Dia 06 – Quem (ou o quê) inspirou seu amor por livros? Conte como foi.

Difícil de definir quem exatamente, pois amo livros desde que me entendo por gente, mas acho que foram meus pais, com sua maravilhosa mania de me levar a livrarias e me deixar ficar quanto tempo quisesse (feitiço que acabou se voltando contra o feiticeiro, quando toda ida ao shopping era motivo de pedidos insistentes de passar o dia todo na Siciliano. Explicando: maldosamente intencionado, o Plaza Shopping colocou a Siciliano como sendo a terceira loja a partir da entrada...eu não passava dali!  ).
Além das visitas a livrarias, eles tinha o maravilhoso hábito de me comprar revistinhas da Turma da Mônica todo fim de semana, e ler pra mim. Resultado: acabei aprendendo a ler com o Cebolinha, a Mônica, a Magali e o Cascão,aos 4 anos de idade, e me tornando uma leitora voraz!
Ahh!! A biblioteca da escola também ajudou muito, as almofadas espalhadas e a liberdade que tínhamos de mexer nos livros sempre incentivaram a mim e meus coleguinhas. Lembro que quem terminasse o dever primeiro podia ir até a biblioteca pra ficar lendo... era um tal de criança copiando num instante que nem te conto!!   

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia 05 - Meme Literário



Dia 05 – Você costuma abandonar a leitura de um livro? Você está no meio da leitura de um livro, só que está odiando. É chato, sem graça, mal escrito… O que faz? Larga-o na mesma hora ou persiste até o final?

Interessante essa pergunta. Na verdade, eu tenho um acordo comigo mesma, já faz um tempo, quando eu encontrei um livro particularmente sacal.
Combinei que leria até a metade. Se, ao chegar na metade, nem assim tivesse vontade de saber o final, abandonaria o livro.
Naquele livro em particular, funcionou perfeitamente. o livro era fantástico do meio pro fim.
Assim sendo, de maneira geral leio até o final. Só aconteceu de eu abandonar de vez um livro duas vezes. Uma foi a vez em que tentei começar a ler Virginia Wolf pelo original (meu ingles não foi suficiente, mas pretendo tentar de novo) e a outra foi em os trabalhadores do mar, que é simplesmente chato. =/


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dia 04 - Meme Literário


Dia 04 – Onde você gosta de ler? No sofá? Na cama? No ônibus? O lugar onde você costuma ler é o lugar onde você gosta de ler?



Essa é fácil! Gosto de ler em qualquer lugar!




Embora tenha perdido um pouco da capacidade de ler em absolutamente qualquer lugar que eu tinha desenvolvido quando era mais nova (peso da idade aos vinte e um... oh!).

Aos 10 eu podia ler no lugar que você imaginasse. Aliás, eu tinha uma boa habilidade de ler descendo as escadas do prédio, sem tropeçar e sem tirar o livro da frente do rosto. Sempre levei bronca por isso, mas nunca caí. Costumava ler também andando pela calçada, mas ficou perigoso demais.
Sempre li em onibus sem deslocar minha retina,embora hoje em dia me de uma leve dor de cabeça e ansia de vomito...
Eu ainda leio andando pela casa, no meio da aula (com frequencia, especialmente se o conteudo for fácil ou repetitivo), deitada na cama, sentada no sofá, sentada no chão da faculdade (adoro)... Mas a posição mais inusitada que eu ja li foi fazendo alongamento. Um perna esticada a outra dobrada, um braço esticado sobre a cabeça e o livro na outra mão... O pessoal ameaçõu tirar uma foto, mas ninguém tinha uma resolução legal... pena. Eu é que não podia evitar, era o capítulo da descoberta do assassino!!

Embora leia em todos esses lugares e aproveite do mesmo jeito, ainda prefiro ler deitada. Em qualquer lugar, mas deitada, mais especificamente com uns dois travesseiros e um bicho de pelucia sob a cabeça. XD

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dia 03 - Meme Literário




Dia 03 – Você lê resenhas de livros? Elas influenciam na escolha de um livro? Ou na opinião que você tinha sobre um livro lido?

Sim, leio. Em especial as da Lulu.


Não saio correndo atrás de resenhas, mas não fecho os olhos quando uma me aparece. Muitas vezes depende do humor, do meu tempo livre e da minha linha de raciocínio do dia...Em geral, acabo lendo resenhas de livros de que já ouvi falar, mas gostaria de saber mais um pouco para me interessar, ou de livros completamente desconhecidos, o que abre meu olhar para a próxima vez que eu topar com o título desse mesmo livro.
Por abrir novos caminhos, sim, acabo sendo influenciada na decisão de ler ou não um livro... na minha opinião em relação a ele, geralmente não.
A não ser que a resenha tenha uma contextualização histórico-filosófico-cultural que mude minha maneira de pensar e direcione meu pensamento durante a leitura. Mas não acontece com frequencia.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia 2 - Meme Literário




Dia 02 – Qual foi o último livro que leu e qual é o próximo livro que lerá? Fale um pouco sobre eles.

Como falei do Brinde de Cianureto no post anterior, então vou considerar o último livro aquele que li antes deste. (Confusa, eu?)

Bom, o último livro que eu li por completo foi O restaurante do Fim do Universo, da sequencia do Mochileiro das galáxias. 




Como todos os livros dessa sequencia, tem passagens altamentente esclarecedoras da sociedade, viagens alucinantes que me fazem pensar em que tipo de comida o autor ingeriu durante o processo de criação e verdades simples escondidas em situações abstratas. Muito bom! Aguardando ter tempo pra ler o próximo (A vida, O Universo e tudo mais). Mas ele não é o próximo da milha lista.


O próximo é um livro que eu comprei pra minha mãe por motivos alheios ao meu conhecimento, em um momento de identificação com o resumo, a capa e o cheiro do livro.. e uma fase de paisagens bucólicas pela qual minha mãe estava passando. Em consequencia, não faço ideia do que seja a história, além do fato de ser sobre uma mulher casada e viagens pela Sicília. (Não é coincidencia eu ter comprado o livro após conhecer meu amigo siciliano). Assim sendo, prefiro me surpreender com a história sem preconceitos ou ideias anteriores a leitura. logo direi como foi a experiencia. Aliás, só de olhar pra capa já sinto cheiro de relva e gosto de azeite virgem... hummmm

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dia 01 - Meme Literário



Dia 01 – Que livro que você está lendo? Sobre o que é? Onde você está? Você está gostando?

Na verdade acabei de reler “Um brinde de cianureto”, da Agatha Christie, e estou ainda num breve hiato de um dia antes de começar “Um certo verão na Sicília, de Marlena de Blasi” que eu dei de presente de dia das mãe para a minha e como ela ainda tem uns 5 livros na frente dele na lista dela, vou acabar lendo primeiro que ela.. hehe

Um brinde de cianureto é um romance policial. Quase um ano após a morte da doce Rosemary - considerada suicídio por depressão pós-gripe (O.o)- cartas anônimas enviadas a seu viúvo, George Barton, fazem com que todos os presentes ao jantar em que ela morreu -com um gole de champanhe temperado com cianureto- tenham que reviver os eventos daquela noite. E relembrar. Porque se Rosemary não cometeu suicídio, ela foi assassinada. E um deles é o assassino.

Acabei de acabar, mas adorei relê-lo, como sempre acontece com meus romances favortios da Agatha. Aliás, com todos os romances da Agatha!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

De um novo Meme Literário



Este é o novo meme literário da Happy batatinha, e como falhei em cumprir a totalidade do anterior, quero me redimir com o auxílio dessa maravilha que são as postagens programadas. Espero conseguir. XD

Dia 01 – Que livro que você está lendo? Sobre o que é? Onde você está? Você está gostando?
Dia 02 – Qual foi o último livro que leu e qual é o próximo livro que lerá? Fale um pouco sobre eles.
Dia 03 – Você lê resenhas de livros? Elas influenciam na escolha de um livro? Ou na opinião que você tinha sobre um livro lido?
Dia 04 – Onde você gosta de ler? No sofá? Na cama? No ônibus? O lugar onde você costuma ler é o lugar onde você gosta de ler?
Dia 05 – Você costuma abandonar a leitura de um livro? Você está no meio da leitura de um livro, só que está odiando. É chato, sem graça, mal escrito… O que faz? Larga-o na mesma hora ou persiste até o final?
Dia 06 – Quem (ou o quê) inspirou seu amor por livros? Conte como foi.
Dia 07 – Você costuma emprestar ou pegar livros emprestados? Sim? Não? Por que?
Dia 08 – Quantos livros você tem? Qual o autor que você tem mais livros? Fale um pouco sobre isso.
Dia 09 – Você costuma ficar com todos os livros que compra? O que faz com aqueles que não gosta? Troca? Dá? Fica?
Dia 10 – Se você pudesse escolher um único livro para ganhar/comprar até o final do ano, qual seria?
Dia 11 – Cite um livro que fez você rir. Fale um pouco sobre ele.
Dia 12 – Se você pudesse conhecer um lugar/mundo que só existe nos livros, qual seria? Por que?
Dia 13 – Se você pudesse trocar de lugar com o personagem de um livro, qual seria? Que história dessa personagem você gostaria de viver?
Dia 14 – Se você pudesse fazer uma pergunta para o seu escritor preferido (vivo ou morto), qual seria o escritor seria e qual seria a pergunta?
Dia 15 – Qual é o seu vilão literário favorito? Por que?
Dia 16 – Cite um livro que você achou que não iria gostar e acabou adorando. Fale sobre ele.
Dia 17 – Cite um livro que você achou que iria gostar e acabou não gostando. Fale sobre ele.
Dia 18 – Você lê livros que não são para sua idade? Como livros infanto-juvenis ou YA para quem é adulto, ou livros adultos para quem é adolescente.
Dia 19 – Qual é o livro que você leu, gostou e recomenda para todo mundo ler também?
Dia 20 – Você gosta de poesias? Qual o seu poeta ou poema favorito?
Dia 21 – Quanto tempo em média você demora para ler um livro?
Dia 22 – Cite um ou dois livros com títulos que você acha interessante. Você costuma escolher livros pelo título?
Dia 23 – Você costumar ler e-books? Ou prefere o bom e velho livro em papel? Por que?
Dia 24 – Você lê um livro por vez ou gostar de alternar a leitura em dois ou mais livros?
Dia 25 – Tem algum livro que você tenha mais de uma edição do mesmo? Se sim, por que?
Dia 26 – Qual o maior (em número de páginas) livro que você já leu? Quanto tempo demorou? Fale sobre ele.
Dia 27 – Você costuma fazer anotações enquanto lê? Se sim, onde? A ideia de fazer anotações no próprio livro lhe assusta?
Dia 28 – O que você faz quando encontra uma palavra que não conhece durante a leitura? Para para procurar no dicionário? Anota para procurar depois? Ou tenta deduzir seu significado pelo contexto?
Dia 29 – Quantos livros em média você costuma comprar por mês? Você costuma comprar livros em sebos, ou prefere as livrarias? Compra muito pela internet?
Dia 30 – Qual foi o último livro que você comprou? Fale sobre ele.
Dia 31 – Qual o livro que você leu esse ano que mais gostou? Fale sobre ele.