terça-feira, 16 de abril de 2013

Failing hard - BEDA #13-14-15

So, I admit it.
I'm failing this BEDA. Failing really hard.
But this time, instead of quitting, I decided to embrace my failure and go on.
I can do that.

So... these are the lyrics to my most recent song. it's based on a book called Where the river ends, and I'm in love with it for a couple weeks now. Just hope the author doesn't get mad, and that I'm not breaking any copyright laws...

(yes, I plan on posting a video of me singing it. When? Nice question. )




I’ll take us down down down
    where the river ends


  You will ride on a wooden horse
Drink wine at the beach
Laugh until it hurts
catch like 57 fish

swim naked on a river
go looping on a plane
And if you dance all night with me
I’ll paint you all over again

I will try to make the sun
Stop turning around
And i’ll try to make our days
All we care about

I have never made a promise
I couldn’t complete
You’re the one to build a bridge
to the islands of me



As we go down down down
    were the river ends


Try to capture your life in ink
But you’re right inside of me
I see you play around those dolphins
‘till you get to the sea


I will try to make the sun
Stop turning around
And i’ll try to make our days
All we care about

I have never made a promise
I couldn’t complete
You’re the one to build a bridge
to the islands of me



when we went down down down
    were the river ends


I could spend all my days lying down
On the river by your side





sexta-feira, 12 de abril de 2013

De Beleza e respostas #BEDA 12

I've been thinking about prettiness and the way society makes us look at ourselves and our bodies and the way we are.

I find myself pretty beautiful and amazing, even if I'm not the way i'm told Beautiful was.

But I've been around people that struggle with the image they have of themselves.

So here are a couple videos addressing the subject.




quinta-feira, 11 de abril de 2013

De coisas e seus eixos - BEDA #11






Tem certos dias em que as coisas se encaixam tão perfeitamente
e tão delicadamente
que parece que os momentos são engrenagens bem lubrificadas
de um complicado relógio de corda
que rodam atreladas uma a outra sem necessariamente se tocarem
deslocando apenas o ar entre si
e movendo uma engrenagem bem trabalhada
que roda sem ruídos,
encaixe a encaixe, manipuladas por um simples mover de manivela
uma manivela invisível
um sopro suave
que alimenta os cataventos coloridos
que fazem de mim quem sou





quarta-feira, 10 de abril de 2013

De uma irmã - Sibling Day - BEDA #10


Eu passei  muito tempo importunando quem fosse necessário pra me arrumar uma. 
Papai e mamãe no geral, mas acho que não economizei uns pedidos a avós e babás.
É sério.
Fiz simpatia, reclamei, bati o pé, pedi, implorei, desde nem me lembro quando.
E quando fiz cinco anos, eu ganhei.
Bom, mais ou menos.

Ganhei um anúncio de que o presente ia chegar...depois de 9 meses.

É, eu queria uma irmazinha.

E ela veio, depois de uma espera enooorme pra uma criança de 5 anos.
Uma bonequinha branquinha dos cabelos negros e de bochechas vermelhas. Era minha própria Branca de neve.

Sabe como os bebês em geral, quando recém-nascidos tem aquela pele manchadinha com aparencia de linguiça crua? Não ela. Ela era a coisa mais fofa que meus pequenos braços já haviam segurado.
(E eu fui a primeira a segura-la, como premio de consolação por ter sido expulsa da sala de parto.)

E eu tive o privilégio de ver aquela bonequinha de carne virando gente, com seus primeiros dentes e as primeiras palavras, os primeiros passos e as primeiras destruições dos meu tão elaborados castelos de blocos de montar.

Pude ver o bebê passar de Furacão de Fraldas a Salsicha, de Uvinha a Florzinha, de Desdentada a Boca de lata,de Bailarina a Lobo bobo, de Ginasta a Sapateadora, de Maninha a Pequena e depois a Minha irmã.

E hoje, enquanto ela vai galgando seu proprio espaço e centímetro a centrímetro vai ficando maior que eu, percebo que estou vendo o presente que eu pedi só pra mim ser apreciado por outros, e não tenho nem um pouco de ciúmes. Tenho orgulho.

Orgulho coruja da minha irmãzinha (que de zinha não tem mais quase nada) que é mais dedicada do que eu jamais fui, que é extremamente talentosa, responsável, precavida, perspicaz, atenta e determinada. E rodeada de amig@s que eu espero que valorizem isso tudo (senão vou caçar cada um deles).

Então, acho que é isso, só queria dizer, neste Sibling's Day, que Eu te Amo, Cabeça! (Há muito tempo e desde antes de vc nascer, então posso ser chata pq eu tenho crédito. E pq sou sua irmã mais velha e tenho que manter minha reputação, né?)


terça-feira, 9 de abril de 2013

De uma ode - BEDA #9

Ode à inconstancia

Inconstancia querida
minha constante companheira
constantemente presente
parcialmente ausente
por vezes distante
as vezes ___



De palavras de outra pessoa - BEDA #8

Porque eu consigo falar, mas às vezes já falaram por mim....

Com a palavra, Mary Kate Wiles (atriz que interpretou Lydia Bennet em The Lizzie Bennet Diaries)




domingo, 7 de abril de 2013

De patins - BEDA #7

Então...

Da última vez que eu andei de patins eu deveria ter uns 12 anos.
Nunca soube andar muito bem, mas minhas vizinhas resolveram me ensinar.
A rua onde morávamos era uma leve ladeira, e havia sido asfaltada a pouco tempo.

Spoiler: essa história não vai dar em boa coisa.

Resumindo, me colocaram no alto da rua e me mandaram descer. Até aí foi ótimo, o problema foi que me deu vontade de parar (ok, me deu um leve desespero) e quem disse que eu conseguia levantar o pé e usar o freio?

Apenas gritei loucamente até que a irmã mais nova da minha vizinha resolveu me ajudar.
Eu parei na hora, de pé e tudo.
Ela rolou pelo asfalto. Not so good.

******************************** Fim do Flashbak**************************

Daí eu tenho visto esse pessoal alugando patins na Beira mar faz um tempo,e sempre tive vontade de ir, mas nunca dava certo, nem tinha companhia e tal.
Hoje deu certo, e eu fui com mais 3 amigos.
Os 3 relativamente melhores do que eu, MAS até que consegui andar e foi divertido!

(Ok, aqui eu tava segurando a mão dele, 
mas eu JURO que andei sozinha depois!)

E eu até poderia dizer que passei a noite livre de tombos, se eu não tivesse inventado de pegar carona no triciclo duplo que mamãe e maninha estavam pedalando.

(A titulo de clareza: imaginem uma menina de patins agarrada na traseira de um triciclo pedalado por duas pessoas. Sim, tava rápido. Sim, foi muito divertido. Sim, tá na cara que não ia dar certo.)

Acabei tropeçando numa falha do chão e sendo arrastada pelo triciclo até que meu amigo ao lado teve a brilhante ideia de me mandar soltar a traseira da parada. Soltei. E fui verificar os danos (um cotovelo levemente ralado, dois hematomas e uma calça nova imunda. Nada mal).

Ah, who cares, foi fantástico.

sábado, 6 de abril de 2013

De ... - BEDA #6










Tão claro e vasto
E imenso e inexplicável
A me olhar sem olhos, 
perscrutar meu pensamentos,
tatear minha alma.

Tão amedrontador e instigante
E suave e misterioso
Suas fronteiras bem demarcadas
E ainda assim ilimitado
a me prender com o desejo de libertar

E eu aqui, toda cheia de dedos
e pensamentos e vontades
e todos eles paralizados
sob a sombra da sua brancura sem sombras
tentando lembrar como te preencher.

















sexta-feira, 5 de abril de 2013

De uma Guerra - BEDA #5







Gostaria que todos os mortos em guerra fossem mortos de cansaço
...que a trégua fosse concedida cada vez que alguém não conseguisse parar de gargalhar
... que as fardas obrigatórias fossem pijamas
e camuflagem fosse sujar a cara de brigadeiro
... que as munições fossem penas, e fronhas
... que os prisioneiros sofressem torturas de cosquinha
... que os irmãos mais novos fossem café-com-leite
... que as metralhadoras metralhassem pipoca
... que artilharia pesada fossem ursinhos de pelucia
... que o único medo fosse o de acordar os vizinhos com o barulho
...que o objetivo não fosse a vitória, mas a diversão
E que a única guerra conhecida pelo homem Fosse a Guerra de Travesseiros.

***


Pois é...

Eu descobri que amanhã é Dia Internacional da guerra de Travesseiros.

Of not knowing - BEDA #4

So...

My parents have been talking about getting a stable job, what means studying to a tryout at a government organization, hoping I score enough points to get in, and have a nice career in front of me.

The thing is... I don`t think I want it. I don`t want to go to the same place everyday, do the same thing, work to the same people... The idea terrifies me.

If I couldn`t stay more than a year a team sport, how can I know if I`m going to be able to not BORE myself out in a job like those? I mean... I still have so many things to do, and places to see, and people to meet, and experiences to live...

So today I found out Bryarly feels the same way... And she`s done way more than I, so COME ON!

anyway, just watch her video...



quarta-feira, 3 de abril de 2013

De onde termina um rio - BEDA #3

       Então, há poucos meses, uma livraria perto de casa avisou que ia fechar. na última semana, ela vendeu todos os livros do estoque pela metade do preço. Não era uma das melhores livrarias, nem tinha muitos lançamentos, mas eu passei pra dar uma olhada (livros baratos, quem resistiria?) Acabei saindo de l[a com 3 livros na primeira visita (cortesia de mamãe) e mais 5 na segunda visita (obrigada, papai), além de uns 2 pra minha irmã, que ela deu de presente pra umas amigas.

       Admito que alguns eu comprei simplesmente por causa do preço, embora tenha conseguido alguns que vinha procurando, como o ultimo volume da série A mediadora, da Meg Cabot (sim, sou dessas, às vezes) e dois volumes dos Mundos de Crestomanci, que eu tinha conhecido na bienal do livro retrasada.

     Sobre aqueles que comprei por causa do preço, foi simplesmente pq a sinopse, a capa ou o autor me interessaram superficialmente e o preço me deixou arriscar com livros que eu não tinha tanta certeza se gostaria (muitas vezes descubro pérolas assim), e um deles foi Onde termina o rio, de Charles Martin.


   
    O livro é sobre o último desejo de uma mulher em estado terminal: completar uma lista 10 de desejos simples em seus últimos dias de vida, o mais dificil deles sendo descer o Rio St Marys inteiro, desde a nascente, até o oceano Atlantico, numa canoa conduzida pelo seu marido, um pintor que havia sido guia de barcos no rio durante anos.
   Alternando entre a dificil jornada rio abaixo, a jornada que os levou até ali e a historia do rio que percorrem, o narrador em primeira pessoa (Doss, o marido) nos apresenta sua esposa cativante e indomável, sua mãe persistente e forte, e sua própria incapacidade de reconhecer seu talento e se enxergar da maneira que essas duas mulheres sempre o viram.

  Sei que pode parecer um tema recorrente entre os livros que eu leio, mas esse tipo de ficção tão próxima da realidade que poderia acontecer com qualquer um me prende de uma maneira especial. Eu posso sentir os cheiros do St Marys, os calos nas mãos de Doss, ouvir a respiração pesada e sentir o cansaço e o esforço de Abbie, tocar com as pontas dos dedos as águas cor de café do rio. 
  Eu pude ver com detalhes a pintura de Rosalia, os longos cabelos negros, o olhar suave, a pele enrugada, os ombros erguidos. Posso ver o rio como a mãe de Doss o vê, como a salvação de seu filho, e o presente que ela foi capaz de dar... 

   Posso descer o rio com eles,acompanhando suas dificuldades e testemunhando a jornada que os levou até ali... Sou uma terceira passageira naquela canoa.



Às vezes preciso de uns dias pra me recuperar de um livro.




terça-feira, 2 de abril de 2013

De Um sonho - BEDA #2


Hoje tive um sonho engraçado.

No geral, se a gente lembra de um sonho e pensa um pouquinho sobre ele, dá pra imaginar de qual filme/livro/situação surgiu pelo menos um dos elementos daquele sonho. Pelo menos é como acontece comigo. Mas no sonho de hoje, eu não tenho verteza de onde tirei um dos elementos.

Sonhei que uns olheiros de arte (um homem e uma mulher) viriam avaliar os quadros de um amigo meu. O amigo era meu vizinho de frente da infancia, que não mora no mesmo predio faz uns 10 anos (eu me mudei de lá poucos meses depois dele). Independente disso, lá estávamos, os dois e ambas as famílias (o pai dele estranhamente vestido todo de preto, com pulseiras estilo coleira de cachorro, meio metaleiro), tentando arrumar espaço na sala pra expor as mais de 60 telas pintadas por ele.
Eram telas dos mais variados tamanhos, coloridas ou em preto e branco, e eu podia ver claramente o desenho de muitas delas. Temas cotidianos estavam representados ali, imagens dele pequeno, de sua irmã, e de pequenas coisas relembrando a nossa infancia, e eu tinha a todo momento a estranha sensação de que um dos quadros tinha uma pintura da miha pessoa, mas era como se esse quadro eu nunca conseguisse olhar diretamente.
Depois de varias tentativas e da decisão de tirar todos os moveis da sala, chegaram os olheiros e gostaram bastante de alguns quadros. os quadros que eles gostavam, faziam uma marquinha na areia (de repente todos os quadros estavam dispostos em cima de montes de areia que batiam na altura do meu peito), e após a saída deles, tínhamos que correr e separar os quadros antes que a areia desmanchasse a pequena marca.
Daí eu acordei.

Acordei achando estranho o meu vizinho, que estuda medicina e que eu nunca vi desenhar nem uma casinha ser um pintor em meu sonho, o pai dele, um senhor agradavel e barrigudo, um metaleiro maquiado, e eu uma especie de ajudante de galeria de artes.

Por fim, acho que posso relacionar as pinturas com um livro que li recentemente, em que o personagem principal é pintor... Mas porque meu vizinho? E as imagens? E a areia?

Seria a areia símbolo da facilidade com que os quadros da minha infancia se vão? levados pelo tempo como grãos de areia ao vento, que eu corro pra alcançar antes que se desmanchem? Os quadros uma tentativa de recuperar um tempo perdido, um tempo que se esvai, e que já se foi? Talvez eu esteja interpretando demais, ou sonhando acordada, mas eu queria encontrar pelo menos a razão de ter sonhado com esse menino, meu companheiro de leituras de tanto tempo atrás, com quem eu não falo faz mais de um ano...





segunda-feira, 1 de abril de 2013

De um BEDA #1

Então, eu resolvi entrar nessa do Blog Every Day April (Blog todos os dias de Abril)

Não sei se vai rolar, e eu tenho a tendencia natural a deixar de fazer coisas long-term engaging, mas resolvi tentar porque sou dessas.

Lá vai.

Bom, hoje é primeiro de abril, e eu sou péssima em piadas de primeiro de abril (sério, minha prima de 5 anos tem timing melhor que o meu desde que ela tinha 3), então vou só mostrar pra vocês algumas piadas que achei legais hoje:

#1 ) Google Nose

Aplicativo de aromas do Google. Se vc entrar na seção de ajuda, o quarto ítem é - Hoje é o Dia da mentira!

#2) Sci Show news

Não sei como o hank conseguiu falar isso tudo sem rir, mas o do Sci Show é muito bom tb!

 


uma faculdade canadense anuncia a retirada de todas as cadeiras de salas de aula e reunião da faculdade, para incentivar hábitos mais saudáveis ao forçar os alunos a ficarem de pé. (Detalhe que no final do vídeo, o "local de armazenamento " das cadeiras é a data de 01/04/2013)


Bom, isso é tudo! 
Vou programar esse post pra sair bem no finalzinho do dia, e não spoilear o primeiro de abril pra ninguém. Divirtam-se com as pegadinhas!

E um bom BEDA pra nós!




 dftba