Tão claro e vasto
E imenso e inexplicável
A me olhar sem olhos,
perscrutar meu pensamentos,
tatear minha alma.
Tão amedrontador e instigante
E suave e misterioso
Suas fronteiras bem demarcadas
E ainda assim ilimitado
a me prender com o desejo de libertar
E eu aqui, toda cheia de dedos
e pensamentos e vontades
e todos eles paralizados
sob a sombra da sua brancura sem sombras
tentando lembrar como te preencher.
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